Economia
NA CONTRAMÃO DA REPÚBLICA
Já se vão cento e vinte e quatro anos, desde a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.
O fortalecimento da cultura do café e dos processos de industrialização brasileira foram imprescindíveis para o movimento republicano.
As classes médias urbanas e os cafeicultores do oeste paulista já clamavam por participação política, através de nova forma de governo.
O movimento abolicionista também contribuiu para a implantação da república, tendo em vista que o regime de escravidão era visto como um entrave para o desenvolvimento da nação, uma vez que sustentava as desigualdades sociais entre raças, através da exploração daquela força de trabalho, conforme divulgação do site Brasil Escola.
As transformações propostas eram muitas, mas o que se viu com a república, não foi exatamente uma criação de um governo com mais autonomia para os estados, nem tão pouco maiores direitos de participação dos cidadãos.
Na verdade, o período foi marcado por violência, censura e uma ditadura implacável que, depois de anos, culminou com o movimento pelas eleições diretas.
Em 1988, foi promulgada a primeira constituição, depois do regime militar, que ampliou os direitos e garantias individuais e as liberdades civis no país, além de ter concedido autonomia aos estados e municípios no que tange ao poder de legislar, através do sistema federativo. A constituição cidadã foi um divisor de águas na história sócio-econômico-política brasileira.
Os anos se passaram e, mesmo com as transformações impostas pelo regime republicano e as inovações propostas pela democracia, o Brasil ainda vive uma realidade onde uma parcela dos cidadãos ainda vive miséria; onde o sistema de previdência obriga aos segurados a se valerem da rede particular de saúde; onde o ensino público não é alicerce para o ensino superior, também público, para o qual apenas quem tem poder aquisitivo tem acesso...
Nosso país ainda ocupa o octogésimo quinto lugar em Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, conforme o relatório IDH – 2012. É uma triste realidade para a sétima economia do mundo.
Há que se questionar uma qualidade de vida tão baixa para um país tido como uma das principais economias mundiais.
A justificativa básica é carga tributária excessiva, sistema tributário complexo, gasto público elevado e emprego indevido da verba pública. As consequências são: guerra fiscal entre os entes da federação, falta de infraestrutura, custo elevado para o investidor nacional e estrangeiro, enxurrada de importações de países com custo menor, enfraquecimento da indústria, desemprego e tantos outros reflexos que fazem do Brasil um país com status de riqueza e estrutura de pobreza.
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