Economia
Governo: a síndrome de "João Pinto"
Ainda estou abananado com a conferência de imprensa da hora do almoço, onde a senhora Secretária de Estado dos Transportes e o Gestor da CP explicaram, passo-a-passo, como é que foram "papados" (a expressão é minha) pela Bombardier, que os foi enrolando com faxes e e-mails, em resposta a contratos que a CP ia sucessivamente enviando para Paris com pedidos de "assinatura urgente" !
Fez-me lembrar a conferência de Santana-Bagão onde fizeram de "ponto" um ao outro e em que exibiram jornais como prova de facto. Só que nesse caso, para além do ridículo dos protagonistas, ninguém mais saíu machucado. O caso da Bombardier é bem capaz de não ser tão inofensivo.
Nem na excitação do pós-Revolução se ousou tocar no capital estrangeiro - e agora vemos um governo, irritado e humilhado, a reagir como o João Pinto no mundial da Coreia: um murro no estômago da Bombardier que nos pode custar bastante caro.
Notícia na TSF.
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