Podcast da entrevista de http://www.audioactivism.org/audio/AA_MMCon_Smith_GamingEDU.mp3 Um resumo de algumas das apresentações neste seminário foi feito por Michel Dare: "Mobile Media Memory Dump". Tratando-se de um outsider, Michael Dare apresenta uma visão ingénua e divertida sobre as "promessas" do explosivo mercado dos conteúdos para telemóveis. Interessante o dispositivo desenvolvido por Phillippos Mordohai: uma câmara de filmar com duas lentes - uma acima da outra - que nos tira uma fotografia olhando para a câmara e pode, a partir daí, construir uma imagem 3D a toda a nossa volta, incluindo a silhueta lateral com grande definição. Algo que pode ter aplicação em termos de segurança. Um outro software constrói caricaturas a partir da imagem de uma pessoa, não só de grande qualidade, mas possuindo, à escolha, o estilo de qualquer artista cujo trabalho tenha sido "scaneado" para o computador. «Imagine que vai pela rua e o telemóvel toca: é da loja Starbucks, ali ao lado, que detectou a sua passagem e envia-lhe a oferta de um desconto se não se importar de entrar na loja.» (parece mesmo o equivalente virtual daqueles restaurantes de zonas turísticas - ou das peixeiras do Norte - que agarram os clientes pelo colarinho.) «Chateado enquanto espera no dentista? Para quê ler uma velha edição da "Caras" quando tem 30 mil jogos à disposição do seu telemóvel? Preso no trânsito? Não se irrite: blogue com o telemóvel. Descansa durante um passeio ao campo? Para quê enjoar a paisagem, quando pode entreter-se a ver um "mobisódio"?» ("mobisódios" - episódios de um minuto de programas populares da televisão, disponíveis via telemóvel) Com tantas possibilidades, no entanto, parece que os milhões que actualmente se fazem neste mercado resultam maioritariamente da venda de toques musicais e de imagens de fundo. |