Enquanto o presidente do Brasil anuncia que a fome no mundo é a verdadeira "arma de destruição maciça", outros avisam que o principal perigo vem da potencial manipulação genética de virus, com o objectivo de provocar doenças infecciosas mortíferas. Esta possibilidade ganhou novos contornos com a recente ressurreição do virus da Gripe Espanhola de 1918, bem como a sequenciação e divulgação pública do respectivo genoma, tornando mais acessível a sua replicação/modificação com objectivos terroristas. Há quem pense que o domínio da respectiva tecnologia é mais acessível do que a necessária para a construção de armas nucleares, sendo mesmo possível encomendar, em diferentes laboratórios, sequências parciais do referido genoma. Outra hipótese é o roubo do virus num qualquer dos laboratórios que se dedique à sua investigação. Outros cientistas, no entanto, estimam que não é fácil a replicação do virus [1]. Com a possibilidade da mutação da actual gripe das aves e as dúvidas sobre a sua eventual perigosidade, bem como a crescente dramatização provocada pelas notícias das aves engripadas que se vão descobrindo, em cada novo dia, a caminho do mundo "desenvolvido", a ressureição da Gripe Espanhola assume a dimensão de um fantasma que regressa do passado para nos lembrar que, de Espanha, "nem bom vento nem bom casamento". [2]. Textos relacionados: [1] - As sequências dos genomas não estão propriamente on-line; mas parece que não é muito restrito o acesso a partir das bases de dados do " [2] - na realidade não se sabe qual a origem geográfica do virus, e é quase certo que não foi a Espanha. Quanto aos exemplares regressados à vida, encontram-se nos EUA. Link para este post: http://puraeconomia.blogspot.com/2005/10/maldita-gripe.html |