O Relatório da Competitividade elaborado pelo Fórum de Davos coloca Portugal num honroso (como se diz na gíria futebolística) 22º lugar, e a subir! - um ganho de duas posições face ao ano anterior, e à frente da Irlanda (26º),da Espanha (29º) e da França (30º). Notícia no jornal "Público" (restrita a assinantes). É um resultado paradoxal, numa altura em que vários indicadores da saúde económica nacional se degradam, mas é preciso ter em conta os movimentos dos outros países, bem como os critérios utilizados para a elaboração do ranking (disponíveis aqui) . Para compreender este paradoxo, também ajuda uma olhadela pelo melhor que Davos cá encontrou: - liberdade de imprensa (4º lugar) - transferência de tecnologia (3º) - índice geral de tecnologia (20º) e pelo que Davos viu de pior: - escassez de cientistas e engenheiros (49º) - desperdício de dinheiros públicos (58º) - formação do pessoal (59º) - estabilidade macro (64º) - centralização excessiva (70º) - excesso de burocracia (77º) - qualidade ensino (mat. e ciência) (81º) - expectativa de uma recessão (103º) O "Público" também salienta que houve alterações da própria metodologia, com reforço da componente tecnológica. Logo aí Portugal fica a ganhar, dada a elevada taxa de penetração de telemóveis. Resta saber é se o facto de termos um telemóvel por cada português, ou uma grande liberdade de imprensa, vai atrair mais investidores...
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