Fonte: MTE- CAGED. Obs. * Municípios não pertencentes a Grande Aracaju (N. Sra. D Socorro; Aracaju, B. dos Coqueiros; e São Cristovão). ** Os dados de 2010 são relativos ao período jan-nov.O emprego formal nos municípios do interior de Sergipe vem, em média, crescendo a taxas mais elevadas do que as apresentadas por Aracaju e pelos demais municípios da região metropolitana, fazendo com que a participação dos primeiros tenha aumentado no total do emprego formal gerado no Estado. Ou seja, não apenas o emprego formal vem se acelerando nos municípios do interior, como ele vem aumentando a participação no emprego formal que vem sendo gerado em Sergipe.O movimento de expansão mais acelerada do emprego no interior fica mais bem ilustrado quando são comparados os quadriênios 2003-2006 e o 2007-2010, até o mês de novembro desse último ano. Enquanto no primeiro período foram criados 7.724 empregos nos municípios não integrantes da Grande Aracaju, entre 2007 e 2010, o número de empregos formais criados nestes municípios quase triplicou, na verdade cresceu 181%, alcançando o montante de 21.684 novas vagas.No primeiro período, em torno de 2/3 dos empregos (68%) foram criados em Aracaju e 72% na Grande Aracaju. Entre 2007 e 2010, apesar da geração de emprego ter sido maior em todas as áreas do que no período anterior, a Capital respondeu por menos da metade do emprego gerado em Sergipe, 48%, e na soma de Aracaju com os demais municípios da região metropolitana, alcançou-se 58%. A outra face é de que, entre 2003 e 2006, o emprego formal no interior representou apenas 28% do total do Estado, e, entre 2007 e 2010, essa participação foi alçada para 42%. (Ver Tabela)Fonte: MTE- CAGED. Obs. * Municípios não pertencentes a Grande Aracaju (N. Sra. D Socorro; Aracaju, Barra dos Coqueiros; e São Cristovão). ** Os dados de 2010 são relativos ao período jan-nov.
Municípios e SetoresNos últimos quatro anos, os municípios sergipanos, não pertencentes à Região Metropolitana de Aracaju, que mais criaram emprego foram, por ordem, Capela e Nossa Senhora das Dores, por conta da instalação de Usinas Processadoras de Cana-de-Açúcar; Itabaiana, com destaque para o comércio, extração mineral, alojamentos e comunicação e outras atividades, e Frei Paulo, com a indústria de calçados.Criaram contingentes também expressivos de novos empregos os municípios de Itaporanga D´Ajuda, com a construção civil, indústria de alimentos e profissões técnico-administrativas; Lagarto, com comércio varejista, indústrias de calçados e de alimentos, e serviços de alojamento e comunicação; Simão Dias, calçados e construção civil; Estância, comércio, construção civil, indústria de bebidas e metalúrgica; Laranjeiras, construção civil e agricultura; Propriá, construção civil, comércio varejista e indústria de alimentos e bebidas; Carmópolis, administração técnico-profissionais, transporte e comunicação, construção civil e metalúrgica; e, Nossa Senhora da Glória, comércio, industria de mobiliário e alojamento e comunicação.A interiorização do emprego formal concorre para o desenvolvimento mais equilibrado territorialmente. O ciclo expansivo de geração de emprego nos últimos teve como um das características fundamentais a criação de tais empregos mais estruturados também em municípios não pertencentes á região metropolitana, em segmentos diversos da atividade econômica, mas com concentração nas indústrias de calçados e de alimentos e bebidas, na agroindústria canavieira, no comércio, e na construção civil.