Economia
Cláudio, o esquizofrênico, maluco, bonito, sexy, sincero, bom de cama, e modesto....em versão mais velha (isso sim é ter bom humor!)
Cláudio é esquizofrênico, tem muitas personalidades. Uma quer escrever, outra quer desmatar a Amazônia, uma terceira quer tomar cerveja e todas as outras querem dormir (tem uma escondida...que, agora, escreve isto, sem que as outras percebam).
Mas todas elas têm algo em comum com Martin Landau, Errol Flyn, John Goodman e a bela Nicole Kidman: o dia 20 de junho.
E o chato é que não consegui achar um artigo de economistas falando da influência do aniversário sobre a economia. É bem verdade que existe um sobre o
deadweigth loss do Natal, que McCloskey cita favoravelmente em seu
Sins of Economics, e que eu encontrei ontem, em meio à arrumação dos alfarrábios.
Sobre aniversário, claro, existe também o paradoxo de se ganhar presentes ao invés de dinheiro (ultimamente não sofro com este paradoxo: não ganho nada :-) ). Presentes são um problema para se entender economicamente. Por que? Porque, em média, as pessoas não conhecem suas preferências muito bem. E aí você ganha cuecas ao invés do Forte Apache quando tem sete anos (droga!) e o contrário com trinta (sério mesmo, algumas pessoas precisam mesmo de um bom psicólogo...quem é que dá presentes nesta ordem?? Eu, heim??).
Agora, nem tudo precisa ser explicado hoje. Meus colegas mais novos - notadamente alunos - acham que a internet se traduz também em rapidez de aprendizado. Erram feio. A gente continua demorando para resolver os nossos problemas e, como diria Adam Smith, por consequência, os de todo o resto da patota.
Você pode ter a velocidade da banda larga, mas ainda é verdade que duas meninas, na Academia de Ginástica, com os mesmos exercícios, não terão exatamente o mesmo desenvolvimento. E olha que elas pagam a mesma mensalidade...
A vida é assim. Não adianta. Não vou resolver o paradoxo dos presentes agora. Contudo, é verdade que, a partir de amanhã, terei um ano a menos para pensar no problema. Humm....talvez seja hora de mexer no fluxo (em valor presente) do meu consumo permanente...já não sou mais tão jovem....:-)
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