«Chegar a uma terra estranha sem ter qualquer pista sobre a linguagem local, é duro. Os emigrantes digitais tiveram que aprender a utilizar tecnologias tais como a internet e os telefones portáteis. Mas poucos deles se dedicaram aos video-jogos. A própria palavra "jogo" gera confusão, pois evoca brincadeiras infantis. "O que eles não compreendem, porque nunca os experimentaram, é que estes jogos são complexos, necessitando de 30, 40 ou 100 horas para dominar", diz Prensky. Os video-jogos, na realidade, são jogados principalmente por adultos jovens. Apenas um terço dos utilizadores tem menos de 18 anos.» [ ver gráfico ] [...] «O uso dos video-jogos está tão espalhado que, se estivesse a contribuir para tornar as pessoas mais violentas, isso deveria ser visível. Em vez disso, na América os crimes violentos diminuiram claramente nos anos 90, exactamente quando o uso de video-jogos de computador estava a espalhar-se. Claro que também é possível que o número de crimes caísse ainda mais naquele período se não existissem video-jogos; no entanto, parece evidente que os video-jogos não estão a transformar a América num local mais violento do que já era.» [ ver gráfico ] In "Chasing the dream", um artigo do "The Economist" sobre video jogos. |