As reservas internacionais de todos os bancos centrais do mundo ultrapassaram no final de junho deste ano o patamar de US$ 10 trilhões pela primeira vez na história, informou ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI). O dólar manteve a sua posição de moeda de reserva mundial, mas os bancos centrais de países emergentes vêm reduzindo gradualmente suas aplicações em ativos denominados na moeda americana e no euro em razão dos problemas fiscais da maior economia global e da crise da dívida da zona do euro.De acordo com o relatório trimestral Composição de Moedas das Reservas Cambiais Oficiais (Cofer) do FMI, as reservas dos países emergentes somaram US$ 6,84 trilhões ao final do segundo trimestre, enquanto a dos países ricos atingiram US$ 3,23 trilhões. A China é o país com o maior volume de reservas: US$ 3,2 trilhões. Em segundo lugar vem o Japão, com reservas de US$ 1,1 trilhão. O Brasil detinha reservas de US$ 349,98 bilhões no dia 29 deste mês.
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