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Mantega: contingenciamento permitirá cumprir meta de superávit


BRASÍLIA- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira que o contingenciamento do Orçamento de 2012 não afetará os investimentos do governo, e que este valor -que ainda não foi anunciado- será o que viabilizará o cumprimento da meta de superávit primário.

"Vamos atrás do primário cheio em 2012, vamos conseguir fazer o primário cheio. E isso significa controle de gastos de custeio. Porém significa viabilizar todos os investimentos que serão necessários para ativar a economia", disse Mantega a jornalistas após a primeira reunião ministerial do ano.
"O corte será aquele necessário para viabilizar o superávit primário", disse.

meta deste ano é de 139,8 bilhões de reais, ou cerca de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), de todo o setor público, formado por governo central (governo federal, Banco Central e INSS), governos regionais (Estados e municípios) e empresas estatais.

Em 2011, o governo anunciou um corte de 50 bilhões de reais. Segundo disse uma fonte do Palácio do 
Planalto à Reuters, o valor do contingenciamento deste ano poderia chegar a 70 bilhões de reais, mas Mantega afirmou que a quantia ainda não está definida pelo governo.

De acordo com o ministro, o governo planeja anunciar o contingenciamento do Orçamento deste ano em meados de fevereiro.



“Não haverá afrouxamento da meta fiscal em 2012″, diz Guido Mantega"

O governo elegeu a política fiscal como sua principal arma para enfrentar a crise internacional. Será esse o grande diferencial do País em relação ao resto do mundo para se sair melhor do terremoto.
“Não haverá afrouxamento da meta fiscal em 2012 e nos próximos anos”, afirmou Guido Mantega, ministro da Fazenda, hoje, em conversa com pessoas próximas.
“Vamos continuar na rota da solidez fiscal, que é muito importante nesse momento de turbulência internacional.”

Mantega diz que governo não cumprirá meta de superávit das contas públicas


BRASÍLIA - A meta cheia de superávit primário do setor público, de R$ 139,8 bilhões, não será cumprida este ano, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao ‘Estado’. O governo vai abater do resultado parte dos investimentos realizados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida. O tamanho do desconto ainda não está definido.

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