Economia
No iPad de Dilma.
Leio no ESTADÃO de hoje, um texto micro e macro sobre a economia presidencial.
Preocupada com o impacto da crise
mundial no Brasil, a presidente Dilma Rousseff lê todo dia, religiosamente,
dois boletins econômicos: um de manhã e outro à tarde.
Os papers são preparados pelo Ministério
da Fazenda e contêm dados sobre câmbio, taxa de juros, preço de commodities e
risco país. Dilma recebe as análises por e-mail criptografado e acompanha os
cenários em seu iPad.
Nessas ocasiões, não é raro ela passar a
mão no telefone e cobrar mais detalhes do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Vira e mexe "Guidinho", como é chamado pela presidente, tem de correr
ao Palácio do Planalto para reuniões não agendadas.
Depois de cruzar informações de todos os
cantos, Dilma chegou a uma conclusão: os primeiros três meses de 2012 vão
caminhar "devagar". A partir do segundo trimestre, porém, a economia
brasileira começará a reagir, na esteira do aumento do salário mínimo, do corte
de juros e das desonerações de impostos para setores estratégicos. A equipe
econômica estima que, mesmo com o abalo internacional, o crescimento pode
chegar a 4,5% ou até 5%, no ano que vem, se houver investimento privado.
É isso o que Dilma tem dito em conversas
reservadas com empresários, como Josué Gomes da Silva, da Coteminas; Benjamin
Steinbruch, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), e Jorge Gerdau,
coordenador da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do
governo. Banqueiros do porte de Roberto Setúbal, do Itaú Unibanco, também
integram o time de interlocutores da presidente.
Embora tenha estilo diferente, Dilma
mantém alguns hábitos do antecessor e padrinho político Luiz Inácio Lula da
Silva. Gosta, por exemplo, de ouvir economistas de fora do governo, como
Otaviano Canuto, vice-presidente do Banco Mundial para Redução da Pobreza e
Gerenciamento Econômico, Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo. "A
locomotiva do governo Dilma é a economia, já que as crises políticas são uma
constante. Sob nenhuma hipótese ela vai deixar isso fazer água", resumiu
um auxiliar da presidente.
Para enfrentar a turbulência, Dilma
decidiu fortalecer a economia doméstica e turbinar os investimentos. Ela está
convencida de que os juros podem cair até chegar a 9% ao ano, por volta de maio
de 2012. Atualmente, ela tem três obsessões: acelerar o crescimento, fazer a
inflação convergir para 4,5%, que é o centro da meta, e monitorar a taxa de
câmbio.
O governo trabalha com um cenário
pessimista para a economia mundial no ano que vem. Não é só: acredita que
problemas políticos na Europa e nos EUA podem agravar o quadro, com
consequências a longo prazo. Apesar das incertezas, Dilma avalia que já tomou
as medidas necessárias para amortecer os efeitos da crise, ao menos por
enquanto. A questão, agora, é apenas de calibragem.
Depois da queda de seis ministros -
cinco dos quais sob suspeita de corrupção - e com uma reforma da equipe
prevista para o início de 2012, a presidente faz de tudo para mostrar que o
Brasil pode escapar da crise sem sobressaltos.
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