«O Neuromarketing consiste na utilização combinada das tecnologias médicas, com especial incidência pela imagem de ressonância magnética funcional, e dos conhecimentos da psicologia. Não aplicadas ao doente, mas ao consumidor/cliente com a finalidade de conhecer as suas reacções e atitudes perante as marcas, produtos, serviços e até pessoas, e assim elaborar campanhas promocionais e institucionais mais eficazes para promoção destes.
O processo consiste em submeter participantes voluntários a uma ressonância magnética funcional e apresentar várias imagens e videoclips, registando quais as zonas que se activam no seu cérebro. Em seguida estes resultados são mapeados e interpretados pelo pesquisador, determinando que imagens a pessoa mais gostou durante a experiência e em que nível.
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«Os argumentos apresentados pelos profissionais do marketing em defesa do neuromarketing é de que através da técnicas de questionários, entrevistas ou sondagens de opinião, as respostas não traduzem o lado emocional quando é apresentado o produto mas apenas aquilo que cada indivíduo quer dizer sobre ele, ou que pensa que o publicitário quer ouvir, ou mais comumente, o que é “moda” dizer-se na altura.
«Em vez da utilização destas técnicas tradicionais é utilizada a ressonância magnética funcional que retrata mais fielmente as emoções sentidas quer estas sejam provenientes de imagens ou linguagem utilizada.»add, parte 1, parte 2
Nota: neste texto é citado o artigo de McLure e outros, "Neural Correlates of Behavioral Preference for Culturally Familiar Drinks", publicado pela revista Neuron e referido abaixo, no post Imagiologia.