Míriam: “ – Pois é, Heródoto…tá meio fora de hora, porque no mundo…ééé…inteiro já se pensando em redução dos estímulos econômicos, né? Em vários países já suspenderam tem país já subindo os juros…(…) mas, ninguém ta criando incentivo nessa altura dos acontecimentos (…) até porque, outro dia, o presidente Lula disse que o Brasil está indo para um crescimento chinês…não é bem assim! Mas, realmente, o país vai ter um número muito bom do PIB do segundo trimestre que vai sair no dia 10 de dezembro, vai ser mundo bom, mostrando a recuperação da economia., então não é…a hora de se fazer isso. Segundo, tem que ter critério (…) ele deu ontem para móveis….moveis usam madeira; madeira tem, como, como todo mundo sabe…é…é…é…o setor pressiona o desmatamento, né? Têm empresas boas, que fazem isso de forma sustentável, etc.
É fantástico! A Miriam argumenta que não deveria isentar de IPI os móveis, porque móveis consomem madeiras que induzem ao desmatamento…..
No meio da fala, lembra que jornais também consomem papel que consome madeira. Engasga, engasga, conserta daqui e dali e pau na máquina.
Autor: Luis Nassif
Comentário de Frederico Matias Bacic
Realmente a análise da Miriam Leitão foi simplista, tentou de qualquer forma criticar a postura do governo, escolhendo um argumento fraco. A indústria moveleira, obviamente, utiliza madeira como matéria prima, porém a grande maioria originada de reflorestamento, e de plantios florestais com destinação comercial. Todos os móveis fabricados mais recentemente nos últimos cinco anos, salvo exceção, são produzidos com madeira certificada e principalmente a chamada linha popular com “compensados” construídos com resíduos de madeiras recicladas. (para baratear o custo fabril).
Depois desse discurso tenho certeza de que na casa da Miriam todos os móveis são de plástico.
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Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/
Postado por Frederico Matias Bacic