Economia
Milton Friedman: O principal teórico da escola monetarista
Milton Friedman foi um economista norte-americano. Foi expoente da escola de Chicago, é visto com o principal teórico da escola monetarista. Foi um dos mais destacados economistas do século XX e um dos mais influentes teóricos do liberalismo econômico, além de defensor do laissez faire e do mercado livre. Friedman foi conselheiro do governo chileno de Augusto Pinochet e muitas de suas idéias foram aplicadas na primeira fase do governo Nixon e em boa parte do governo Reagan.
De acordo com o autor devem-se explicar as variações da atividade econômica pelas variações de oferta de dinheiro e não pelas variações de investimento. Assim considera inútil e prejudicial a intervenção estatal no desenvolvimento da economia por meio de despesas de investimento. Ao contrário, deve-se apenas dirigir cientificamente a evolução da massa de dinheiro em circulação para obter o desenvolvimento e a estabilidade econômica: a inflação e outros fenômenos teriam raízes puramente monetárias.
Grande crítico do Keynesianismo. Coloca um ponto final na crítica a Keynes. A crítica de Friedman não é feita diretamente à Keynes, mas à síntese (IS-LM). Friedman vai pegar a fragilidade que o IS-LM apresenta. A partir daí, vários economistas vão trabalhar para dizer que a política Keynesiana é incapaz de tirar a economia da crise (após a grande Depressão).
Argumento central de Friedman: a política Keynesiana não movimenta a economia (não gera crescimento) e é inflacionária. Gera variação nos preços e não variação da riqueza.
Nesse sentido ele vai dizer que as políticas Keynesianas são ineficientes no trato dos ciclos e que ela é inflacionária.
A crítica está ligada a questão da política monetária e fiscal. Friedman: inflação coincide com a política monetária e fiscal expansionistas. A inflação resulta dessas políticas. Pressuposto: inflação é resultado dos desequilíbrios entre oferta e demanda agregada. A renda não varia. Políticas monetárias e fiscais mudam a demanda agregada, mas não mudam a oferta agregada no mesmo momento e na mesma proporção, o que gera inflação.
O seu posicionamento fez-lhe muitos adversários no plano das idéias, e foi motivo de muitas controvérsias.É criticado e combatido pela escola estruturalista, ligada à CEPAL, que defende a necessidade de mudança na estrutura econômica dos países em desenvolvimento, personalizando a reforma agrária, a distribuição de renda e o controle de capitais estrangeiros, entre outras medidas.
Conduziu-o, no entanto, à liderança de uma doutrina de pensamento econômico. Por suas realizações nos campos da análise do consumo, da história monetária e da teoria e demonstração da complexidade da política de estabilização, recebeu o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel de 1976.
Frederico Matias Bacic
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