BRUXELAS (Reuters) - O desemprego na zona do euro aumentou para uma nova máxima da era da unificação monetária, enquanto a inflação ficou basicamente estável no início de 2012, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira, deixando o Banco Central Europeu (BCE) com a missão de equilibrar as demandas de uma desaceleração da economia e uma pressão apenas moderada nos preços.
Uma queda abrupta das temperaturas na Europa e a elevação dos preços do petróleo provavelmente estiveram por trás da ligeira alta nos preços ao consumidor em fevereiro, que levou a inflação da zona do euro para 2,7 por cento, comparada a 2,6 por cento em janeiro, mostraram dados da agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat)...O número de pessoas desempregadas na zona do euro aumentou para 10,7 por cento em janeiro, acima do número de dezembro, revisado para cima, de 10,6 por cento. A taxa é bem mais alta do que os 8 por cento de quando o euro começou a circular, em 2000, e esconde a divisão norte-sul na situação vivida pela zona do euro.
O desemprego na Espanha subiu para 23,3 por cento em janeiro, o nível mais alto entre os 17 países do bloco monetário, mas ficou em apenas 4 por cento na Áustria.
Ao todo, mais 185 mil pessoas estavam sem trabalho na zona do euro em janeiro na comparação com dezembro, disse a Eurostat.
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