SÃO PAULO - A revista
The Economist publicou uma reportagem, em sua edição impressa desta semana, destacando o que qualifica como a improdutividade do trabalhador brasileiro. Segundo o título da matéria, o trabalhador brasileiro está tirando “Uma soneca de 50 anos”.
O texto começa dando um exemplo ocorrido durante o Festival Lollapalooza, em São Paulo, onde o restaurante texano BOS BBQ se destacava pela eficiência, enquanto nas outras barracas de comida as filas se acumulavam. “No momento em que você chega ao Brasil você começa a perder tempo”, diz, na reportagem, o dono do restaurante, Blake Watkins, que chegou ao país há três anos, após vender um fast food em Nova York. Para garantir um atendimento adequado, Watkins chamou 20 pessoas para trabalhar. Apenas a metade apareceu.
A publicação inglesa diz que filas, congestionamentos, prazos perdidos e outros atrasos ocorrem com tanta frequência que já deixaram os brasileiros “anestesiados”, segundo o professor Regis Bonelli, da Fundação Getúlio Vargas. Segundo a revista, exceto por um período entre os anos 1960 e 1970, a produção por trabalhador ou caiu ou ficou estagnada no Brasil, diferentemente do que ocorreu com outras economias emergentes no período.
A revista lembra, ainda, que, a partir de 2020, a fatia da população em idade de trabalhar começará a diminuir, o que forçará o Brasil a lidar com seu “problema de produtividade”.
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