«Um em cada cinco portugueses com qualificações superiores (universitárias ou técnicas) vive fora de Portugal, uma "fuga" que coloca o nosso país no topo do ranking europeu da perda de trabalhadores qualificados. E na desconfortável 21ª posição na "fuga de cérebros" entre as nações do mundo com mais de cinco milhões de habitantes. Uma perda que não consegue ser compensada pela entrada no território de cérebros estrangeiros e tende a piorar com os anos. [...] «Os destinos, como seria de esperar, estão no mundo mais desenvolvido, liderados pelo Canadá e a Austrália, seguidos dos EUA e da União Europeia. No deve e haver, Portugal acaba mesmo assim por perder. Apesar de 8,6% dos imigrantes que viviam cá em 1990 (cerca de 14.500) terem estudos graduados, a comparação com o número de portugueses instruídos que estavam no estrangeiro (mais de 78 mil) resultava num saldo negativo de 63 mil trabalhadores qualificados, um "défice de cérebros" de 1% da população activa. Dez anos depois, os imigrantes qualificados eram já 14,4% (29.800), mas a debandada portuguesa subira para 122.200 o défice de qualificação ia já nos 1,7%.» - Jornal de Notícias Para além do desfalque cerebral, esta notícia tem um desagradável efeito colateral, que é o de fazer sentir mais estúpidos os que não emigraram...
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