Tenho acompanhado as recentes criticas proferida contra o ministro Antônio Palocci. Estas criticas estão atingindo em cheio a forma como vem conduzindo a atual e austera política econômica nacional. Percebo claramente uma queda de braços entre os "monetaristas" e os "desenvolvimentistas". Palocci defende, obviamente, uma política restritiva onde tem elevado o superávit primário firmado com o FMI. A meta era de 3,75%, mas foi ampliado para 4,25% e pode ser que esteja em 6% como afirmam alguns economistas. A disputa recente de Palocci foi com a ministra Dilma Roussef, que eu considero defensora do "desenvolvimentismo". Dilma exige um relaxamento na atual política, onde o ministério da fazenda disponibilize mais recursos para as áreas sociais e outros campos que carecem de investimento do governo. Na verdade o inferno astral que vive Palocci não foi causado somente pelas criticas de Dilma, mas, também, pelos seus ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, que são Buratti e Poleto. Nesta disputa e queda de braços político quem assiste é o mercado. Lula para variar assume e afirma categoricamente que Palocci fica no ministério e a política econômica não muda. Bom, pelo menos por enquanto é uma atitude consciente. Fico me questionando se tal atitude hoje tomada e defendida seria anos atrás sequer pensada por Lula? Bem, acho que após inúmeros erros graves de seu governo uma das última coisa que fará será mexer na condução da política econômica brasileira. Vamos esperar para ver no que vai dar.