Reinaldo Azevedo
O Brasil deve crescer abaixo da média da região, do mundo e dos Brics nos próximos dois anos, e estará especialmente vulnerável em termos fiscais, alertou o FMI ontem. Enquanto o Brasil avançará 3,8% e 3,6% neste ano e no próximo, seus vizinhos sul-americanos avançarão entre 3,5% e 5,5%. Já os demais Brics (Rússia, Índia e China) crescerão 4,3%, 7,8% e 9,5%, respectivamente, neste ano. O Fundo também adverte que é preciso monitorar de perto sinais de superaquecimento da economia. Mas alerta que o cenários nos diferentes países em desenvolvimento é variado demais, e que políticas fiscais devem ser adotadas caso a caso.
A situação brasileira na questão da dívida requer especial atenção. “Algumas economias emergentes com nível de endividamento relativamente alto, como o Brasil e o Paquistão, devem enfrentar necessidades de financiamento comparáveis às de economias avançadas”, diz o relatório de monitoramento fiscal. Segundo a análise do FMI, o nível de endividamento nas economias avançadas, em 2016, pode aumentar em 13,6% do PIB -países como Grécia e Itália experimentariam um aumento próximo a 20%. Já no Brasil e em alguns países do Leste Europeu, afirma o fundo, o salto pode ser de 10%.
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