Economia
Consciência sobre o crédito de carbono
Dentro das conclusões oriundas do último documento liberado pelo IPCC (tradução livre, Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a problemática do aquecimento global é inerente a todos os componentes da sociedade e, em especial, dos economistas, considerando-se o escopo da inserção no mercado financeiro de um novo derivativo: créditos de carbono - certificados que autorizam o direito de poluir. São emitidos por agências ambientais reguladoras. A sua origem remete à criação do Protocolo de Quioto (em 1997, na cidade japonesa de mesmo nome), com a consciência de que as nações que mais poluíram historicamente - autoras da Rev. Industrial - têm de pagar pelos prejuízos causados ao meio ambiente, a partir do desenvolvimento de projetos de sustentabilidade ambiental nas nações pobres.
Sendo incalculável a quantidade de CO2 já lançada na atmosfera, a conta seria grande demais para ser quitada de pronto. Para amenizar esse fardo, foi proposta a instauração do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), o qual tem como objetivo a geração de energias limpas, reflorestamento e, indiretamente, o aumento da produtividade industrial, quando se fala do ambiente corporativo / privado.
O grupo obrigado a reduzir em 5,2% as emissões de CO2 e outras substâncias nocisas, no período 2008-2012, como base de comparação os dados de 1990, engloba 39 nações. As fontes da mídia em relação aos volumes totais negociados até os dias de hoje são discrepante entre si, indo de 500 milhões até 10 bilhões de dólares. Nesse mercado em franca expansão, encontramos o Brasil em terceiro lugar na aprovação de projetos (logo atrás da China e da Índia) e com possibilidade de manter essa posição no longo prazo. Não somente aqui, mas em países da África, não podemos deixar que os créditos de carbono sejam aplicados como mais um tipo de derivativo financeiro, agrupado em pacotes criativos para os fundos de hedge, mas sim como ferramenta de inclusão de todos os
players, inclusive dos pequenos produtores, os quais devem ser os favorecidos diretos dos dividendos obtidos no mercado, tanto quanto o meio ambiente em si. Por fim, será alcançado o tão sonhado "lucro social".
Para maiores informações sobre os créditos de carbono, acessem http://www.carbonobrasil.com/faq.htm
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