15 de agosto de 2014
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-br), criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 1,48% no mês de junho e 1,2% no trimestre abril-junho, sendo a maior contração econômica desde o primeiro trimestre de 2009, quando o Brasil entrava na crise de 2008, deflagrada pela crise do Subprime nos Estados Unidos.
Para entrar em recessão, uma economia necessita ter no mínimo 2 semestres de recessão, o que segundo o relatório do Banco Central, pode já ser o cenário brasileiro. Este seria o terceiro semestre de queda de acordo com o IBC-Br, dado que no quarto trimestre de 2013 foi registrada queda de 0,28%, e no primeiro trimestre deste ano a queda foi de 0,03%. No acumulado de 12 meses a economia ainda mantém uma leve alta de 1,4%.
Segundo o Banco Central, a Copa do Mundo contribuiu para a diminuição da atividade industrial, que caiu 1,4% no mês de junho, afetada diretamente pelo número de dias úteis. Outro fator de peso nesse cenário, tem sido a alta na taxa de juros promovida pelo Banco Central, que subiu de 7,5% em abril de 2013 para 11% em maio de 2014. O endividamento das famílias e a queda na confiança de famílias e empresários, seguem preocupando
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