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Em Outubro de 2008, existiam menos 51.486 funcionários que em 2005. A meta era de 75 mil.

O Estado já "não precisa de reduzir mais" o número de funcionários públicos, afirmou ontem o secretário de Estado da Administração Pública, avançando que a meta para a legislatura de diminuir em 75 mil o universo de trabalhadores decorria da situação "verificada em 2005".

"Portugal não precisa de reduzir mais funcionários públicos. Precisa é, quando quer que entrem mais funcionários públicos, dispor de mecanismos para entrar, e quando acha que não precisa, que existam mecanismos para que não entrem", afirmou o secretário de Estado durante a XI Conferência Ibero-Americana dos Ministros da Administração Pública e da Reforma do Estado, citado pela Lusa.

De acordo com os dados apresentados na conferência, em Outubro de 2008 o Estado tinha 696.394 trabalhadores, menos 51.486 do que em 2005. Um número que fica aquém dos objectivos iniciais do Governo que previa reduzir em 75 mil o número de funcionários públicos. Ainda assim, Castilho dos Santos acrescentou que o objectivo, presente no Programa do Governo, "era uma meta decorrente da situação verificada em 2005".

"Não estamos obcecados com o número de funcionários públicos", disse o governante, salientando que "o que é para manter é a política de reforma no sentido de haver instrumentos de gestão na administração pública que façam ligar as necessidades dos serviços, as necessidades do país, às disponibilidades orçamentais". Por isso, a regra de uma entrada por cada duas saídas é para manter, sublinhou.

"Temos orgulho em ter centenas de milhares de funcionários públicos, não queremos privatizar a administração", disse o governante durante a exposição.


C.O.S., "Governo dá por terminada a redução de funcionários públicos", Diário Económico, 26 de Junho de 2009, p. 56.



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