A estrada da vida...
Economia

A estrada da vida...


É impressionanto como a gente muda tanto em um período tão curto de tempo. A pouco mais de um ano e meio atrás estive em uma das piores fases da minha vida: voltava depois de um semestre de curso de mestrado na PB, mãe doente, sem emprego, sem garantias, cheio de dúvidas e pressão por parte de outras pessoas dadas minhas decisões. Não digo isso agora para julgar ou ponderar, muito menos para me fazer de "coitado" (por favor não me entendam mal), apenas para usar como comparativo de meu momento atual.

Provavelmente a maioria das pessoas que leem meu blog não me conhecem pessoalmente (ainda mais se trantando do cara que me lê da UCRANIA, que sempre vejo nas estatísticas do blog mas que não consigo imaginar quem seja).
Vim pra POA, com 50 reais no bolso, fazer mestrado na UFRGS, sem garantia de bolsa, tendo ficado na colocação 11 (não é garantido no começo do ano, o departamento só confirma para os 5 primeiros, mesmo costumeiramente saindo mais depois). Meu pai mora em Viamão, grande POA, e me negou abrigo, por sorte uma tia minha (irmã dele) me aceitou com a maior boa vontade do mundo (Tia Lena, devo muito a você). No começo do curso fiz contato com um pessoal da pós em ADM que fazia a disciplina de matemática na pós em economia comg, comecei então a dar aulas particulares a eles sobre as matérias que aprendiamos em aula (otimização). A grana das aulas era pouca, mas safava as passagens da casa da minha tia pra facul. Minha mãe é empregada doméstica e no primeiro mês do mestrado me enviou boa parte de seu salário para me ajudar a me manter (ela sabia o quanto era importante pra mim estar aqui). Minha bolsa saiu no segundo mês, pra minha sorte e bem-estar, foi onde tudo começou a se ajustar.
Tive um aproveitamento relativamente bom no mestrado, aprendi muitas coisas (ainda aprendo), mas o mais importante, adquiri experiência de vida, alcancei um sonho, consegui.
Sei que ainda falta defender a dissertação, faltam mais alguns meses de pesquisa e muito suor....mas nesse período de final de créditos não poderia deixar de escrever o quanto foi importante pra mim e agradecer as pessoas que me ajudaram.
Estou muito feliz, fazendo o que gosto, morando com amigos (divido apê com amigos de tempos e economistas também), minha família está bem. Me sinto mais seguro de minhas decisões, acredito sinceramente que algo bom virá para a minha vida, tenho sido uma pessoa mais serena, criticando menos (tentando) e confiando mais.



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