Economia


Dia da Liberdade de Impostos: Ufa... Chegou!

O leitor sabe o valor dos impostos embutido nos preços dos alimentos? Nos materiais de higiene e limpeza? E no material escolar e de escritório? Infelizmente, a maioria das pessoas não sabe. Talvez se soubesse se daria conta de quão injusto é suportarmos esse fardo aparentemente imperceptível.

De fato, poucos sabem que, este ano, o brasileiro trabalhará 145 dias a fio só para pagar impostos. Isto significa quase a metade de um ano de trabalho exclusivamente para o governo. Os frutos do nosso trabalho ao longo desse período são diretamente canalizados para os cofres públicos. Como vivemos num regime federalista de meia tigela, significa que os recursos vão, em sua imensa parte, para Brasília.

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) estima que entre 1 de janeiro e 25 de maio de 2009 os brasileiros já terão pago mais de 400 bilhões de reais em tributos, equivalente a 40,15% da renda da sociedade brasileira. Este ano, dia 25 de maio, significa o dia em que o brasileiro vai começar a trabalhar realmente para si e sua família.
Para celebrar esse dia, diversos Institutos (Instituto Millenium, Ordem Livre.org, Instituto Mises Brasil, Instituto Liberdade, e outros) estarão organizando o Dia da Liberdade de Impostos, quando estarão patrocinando em diversas capitais brasileiras a aquisição de gasolina pelo preço descontado o imposto. O desconto, quando retirado os impostos, é da ordem de 53% a menos que o valor normal. Se, por exemplo, o litro da gasolina custa R$ 2,70, sem a carga de impostos ficará custando R$ 1,26 o litro. Se enche o tanque do carro por 63 reais!

Não se pense que só se beneficia da redução da carga tributária aqueles que diretamente compram os produtos, neste caso, aqueles que possuem veículos. Toda a população é sacrificada com os impostos embutidos nos preços das mercadorias. Pois, com os preços mais elevados dos combustíveis, mais alto se torna o custo de transporte das mercadorias e serviços, como alimentos, roupas, viagem de ônibus, etc. Afinal, tudo que compramos é transportado do local da produção até as gôndolas de supermercado e vitrines de lojas. Os custos do transporte, obviamente, também compõe os preços das mercadorias.

Estando os produtos mais caros em função dos altos impostos, sobra menos dinheiro para atender nossas outras necessidades, ou mesmo para guardarmos na poupança para um gasto futuro.

Daí que uma campanha para sensibilizar o brasileiro de quanto de imposto ele paga sem perceber merece todo nosso apoio. Pois enquanto estamos sendo usurpados pela extorsiva carga tributária sobre os produtos e serviços que consumimos diariamente, por outro lado, o Estado não nos devolve a contento nem sequer os serviços essenciais como saúde, educação, segurança e estradas.

A redução dos impostos requer a redução dos gastos com a burocracia pública. E quem não acharia saudável a redução de uma das burocracias mais caras e ineficientes do planeta?



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